quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dia 18 de Maio: a luta continua!

Passados 11 anos, continuamos lutando pelo que acreditamos, nosso ideal em defesa de direitos, principalmente das crianças e adolescentes abusados e explorados sexualmente.
Não se cale! denuncie sempre, não espere 18 de maio, pode fazer do meu blog um instrumento da sua indignação.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano Novo

Aos meus amigos a minha gratidão por todas
as mensagens de um feliz ano novo recebidas.
O meu desejo é que em 2011 vocês possam continuar
acreditando na realização de seus sonhos, persistam
em alcançar os seus objetivos, pois a cada início de ano
a nossa esperança deve ser renovada.
Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O homem que sabia chorar

Ao longo da minha vida, conheci vários homens e mulheres que se escondem ou se brutalizam para que ninguém perceba que eles sofrem e choram ante o sofrimento material, a dor, a vergonha ou até msmo a alegria do reencontro com seus familiares, amigos ou alguém que um dia ele amou e que sente uma vontade imensa de abraçar estreitamente, juntar o seu coração numa batida só e dizer "eu te amo" e as lágrimas se encontrem como as águas da pororoca, que
deixa percebemos as diferenças daquela união.
Será que existem homens assim, que sabem chorar? Será que só os artistas, que são tão bons na dramaturgia, que demonstram os seus sentimentos através das lágrimas e nos emocionam? Não. Eu conheci um homem que sabe chorar, que não tem vergonha de expressar seus sentimentos, de mostrar o seu amor, de dizer "eu te amo", "eu a amo", "eu os amo".
Tenho certeza que você que me lê agora pensa: "ela criou um conto de natal. É um presente para nós, que perdemos a esperança de que ainda existem pessoas que podem ser chamadas humanas, que conseguem ver a verdadeira beleza de um sorriso de uma criança, a profundidade da expressão das rugas de um idoso, a singeleza do abraço fraterno de um verdadeiro amigo, o presente de Deus no amanhecer do dia e as luzes que se acendem a cair da noite e a profunda gratidão por poder dormir e sonhar".
Acreditem, não é um conto de natal. Essa pessoa existe. Às vezes, nós é que não conseguimos percebê-la porque vivemos num mundo tão conturbado que desaprendemos a ver as coisas mais naturais e belas que o Universo nos oferece. Já não conseguimos mais ouvir o próprio silêncio ou o som da batida do nosso coração; ver a beleza da queda de uma cachoeira, o farfalhar das árvores sorrindo, o 'canto' dos pardais anunciando o amanhecer de um novo dia, renovando a esperança nos corações daqueles que esperam que algo de novo surja em sua vida ou que simplesmente aguardam o dia para o labor diário.
Um dia, um grande homem me disse: "nunca deixe que a tristeza tome conta de você ao ponto de desacreditar na humanidade, de olhar no fundo dos olhos daqueles com quem você fala, pois neles você verá a alma dessa pessoa, e aceite sempre a crítica daqueles que se dizem seus inimigos, pois, por pior que sejam, às vezes dizem verdades que os amigos não têm coragem de falar.
É isso aí meus amigos, não tenham vergonha de chorar, de observar o olhar de uma criança, ainda que esteja suja ou mal vestida ou mesmo num berço de luxo, sorrindo para você, de observar que as rugas são as marcas do tempo e que devem ser respeitadas, pois elas falam da história de quem as possui.
Que nesse ano que termina, se você tiver vontade de chorar, não se envregonhe, chore, ponha para fora todas as suas dores e lágrimas, pois elas só atrapalham o seu crescimento interior, e sorria das vitórias, se alegrando com a vitória de todos, mas não esqueça: ao som das 12 badaladas, quando iniciaremos um novo ano, você será a mesma pessoa, terá o mesmo trabalho, os mesmos amigos, a família será sempre a sua família, pois só nos contos de fada é que a vida muda, como num toque de varinha de condão. É bom acreditar em duendes, fadas gnomos, nas histórias das crianças contadas ao som das vozes de nossas mães, nas quais as crianças são sempre belas, quando boas, e que as pessoas feias são sempre más. Lamentavelmente foi o que elas aprenderam, mas nós sabemos que o mundo não é assim. Na beleza se esconde, muitas vezes, um coração maldoso, capaz de fazer chorar.
Eu desejo a todos vocês que as tristezas do ano velho se dissipem com o belo amanhecer do ano novo, mas que guardemos todas as lições que aprendemos, façamos um balanço de nossas vidas, meditemos sobre nossos erros e acertos e que possamos fazer como aquele homem que sabia chorar: não nos envergonhemos, choremos, mas que também possamos sorrir; sorrir para a vida, para o mundo, para nós mesmos, pois a vida vale a pena. Como diz Gonzaguinha, viva e não tenha vergonha de ser feliz.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mulheres Que Fizeram História

Olga foi homenageada no livro de Salma Bandeira DESCOMPASSO DO TEMPO
Dizem que coincidência não existe, acredito. Não foi por acaso que no dia 07 de Setembro do corrente ano, Salma Bandeira nos brindou com a sua doce leveza, reafirmando o que disse Fernando Pessoa: “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
Salma, na sua brandura, com voz mansa e meiga, mostrou que ao som do violino de Clarice Amazonas, com acordes perfeitos, poderia dirigir uma delegacia em defesa das mulheres vítimas da violência doméstica e da brutalidade dos homens, sem perder a compreensão de que aqueles, na maioria dos casos, são vítimas também de seus próprios pais; é o perverso ciclo da violência. Não é à toa que ela também é psicóloga.
Em teu livro Salma, na p. 34, chamaste-me “a guerreira do século XXI”, agradeço-te. Sinto-me honrada, principalmente pela harmonia e beleza das tuas palavras ao comparar-me com Joana D’arc, com um destino mais afortunado. Será? Talvez perecer na fogueira da incredulidade, tendo como destino a morte que a arrebatou do sofrimento terreno por a chamarem de feiticeira, tenha sido menos doloroso, pois com certeza sua alma foi acolhida pelos anjos.
Diferente de outra Olga, a Benário, que amamentou sua filha com sangue para que não a arrancassem dos braços e com um fim parecido com o de Joana D’arc, foi assassinada, não mais na fogueira, e sim, num campo de concentração aguardando pela câmara de gás; de quem tenho o orgulho e sempre honrei o nome, Olga, que significa “santa guerreira”. Jamais quis ser santa, mas guerreira eu sou. Não sei se a “mensageira prometida” Salma, ou a mulher esperada do milênio.
Tentei sim, resgatar um mundo de preconceitos e de trevas, demonstrando o que é uma polícia cidadã, que sabe cumprir o seu papel convivendo com o mal, com a morte, com a violência contra criança, mulheres e idosos, mas sempre me orgulhei e ensinei àquelas que tive como alunas, que usássemos a inteligência e a astúcia feminina, mesmo que portássemos a arma que o Estado coloca em nossas mãos; o verbo e o rigor na hora do interrogatório, pautadas no mais alto senso de justiça para não mandarmos inocentes para a cadeia, mas que continuássemos usando pérolas e amando as rosas.
Hoje a Delegacia da Mulher é uma realidade. Fez aniversário, 25 anos, Jubileu de Prata. Momento que aproveito para exaltar a coragem, altivez, persistência, perspicácia de todas as mulheres que enfrentaram o grave preconceito da maioria dos homens e por incrível que pareça, de grande parte das mulheres.
Mas é assim, todo aquele que lança uma nova ideia está sujeito a ser desacreditado. Fomos a 2ª delegacia inaugurada, São Paulo saiu na frente por puro acaso, vez que em 1982 já lançávamos a ideia para o então Secretário Sérgio Higino e o inesquecível Delegado Mauni Figueiredo, grande incentivador e defensor das mulheres policiais.

Salma Bandeira ladeada por seus filhos Zilma e André (Foto Fernando Machado)

A admirável delegada, psicóloga, escritora, enfim, a mãe, a avó, a doce mulher que veio lá do Norte, tem sangue guerreiro nas veias e na sua poesia demonstrou sempre que ser delegada de polícia combina sim, e muito bem, com a elegância e beleza feminina.

sábado, 2 de outubro de 2010

Feliz Aniversário!

Hoje, 03 de Outubro de 2010 é uma data especial, não apenas porque coincidentemente estaremos decidindo o futuro de nossa nação, mas porque hoje é o aniversário de uma pessoa muito importante para mim e com certeza para várias outras pessoas que têm o privilégio de conhecê-la e fazer parte do seu círculo de amizades.
Estou falando de uma mulher guerreira, que soube criar e educar seus filhos, embora sozinha, e transformá-los em cidadãos respeitados e respeitáveis, que lhe enchem de orgulho a cada conquista de suas vidas pessoais e profissionais.
Uma mulher que sempre procurou ajudar as pessoas sem olhar cor, posição social apenas pelo prazer de ver a felicidade do outro. Mulher de fibra, preocupada com o futuro dos seus e dos outros, sempre na luta dos movimentos sociais em defesa dos direitos daqueles que não têm a chance de ser ouvido, mas que ela se tornou porta-voz.
Uma mulher que não permite que seus princípios éticos e morais sejam esquecidos em troca de suborno. Que é leal aos seus amigos, que luta com eles e por eles até o fim, embora alguns não sejam recíprocos a sua lealdade. Mulher que dá orgulho a quem tem o privilégio de ter sua amizade, de aprender a cada conversa sobre Direito, pois é um arquivo vivo de experiências nacionais e internacionais na área da infância e adolescência.
Enfim, essa mulher é você Olga Câmara! Que hoje seja um dia repleto de alegrias, mas que essas alegrias se perpetuem, pois pessoas como você merecem ser felizes todo tempo. Obrigada por existir e me permitir fazer parte de sua vida, embora há tão pouco tempo, mas o suficiente para lhe admirar pra sempre.

Que as bênçãos de Deus estejam sempre sendo derramadas sobre você, e que Ele te dê muitos mais anos de vida para que você realize muitos outros sonhos que estão guardados em seu coração.

De sua amiga
Angela Vauthier

sábado, 21 de agosto de 2010

Apesar das Pedras ... Caminhe Sempre!

A vida de um homem ou mulher se expande ou se encolhe, de acordo com a coragem e sua fé na justiça ou em Deus.
Conhecer o Direito e saber aplicá-lo na nossa área de atuação, não basta. Temos de compreender que nos diversos campos do jurídico que o Direito é aplicado, há vários entendimentos, mesmo que nos sintamos injustiçados.
A vontade de gritar aos quatro cantos do mundo, não basta. Temos que voltar ao campo de batalha e atuar, partir para a luta, demonstrar que um guerreiro nunca abandona suas armas, mesmo que outras armas diferentes das antes usadas. Usando outra fonte de conhecimento: a letra viva. O movimento do universo é “fazer”...

Como nos disse Fernando Pessoa:
"Fazer... da queda um passo de dança...
do “medo” (das iniquidades) uma escada...
do sonho uma ponte...
da procura, um encontro... "
E por falar em dança, aprenda a arte da superação
com este casal de bailarinos:

sábado, 26 de junho de 2010

O que a Ciência tem a dizer?

Queridos amigos, Poucos são os espíritas que não conhecem a qualidade do grande estudioso Clóvis Nunes
que tanto trabalha pela paz.
O Grupo de Assistência Mediúnica – GAM
tem a honra de trazê-lo para partilhar seus
conhecimentos todos que queiram participar
desse momento impar.